quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Atualizações e novidades do 2º Semestre

Já estamos em Setembro! O ano passou tão rápido, não?

Vamos começar por algumas atividades que fizemos! Nossa área fez duas atividades extra específicas de Filosofia. Em uma delas, o professor Gustavo trabalhou com o tema "Indústria Cultural", mostrando como a música está embalada numa série de padrões que permite a fácil assimilação e, portanto, o consumo quase inconsciente desses produtos. A foto abaixo mostra os participantes fazendo um sinal que ficou famoso por conta da música "Tá tranquilo, tá favorável", exemplo utilizado para falar sobre o tema proposto!


Na segunda foto, com menos participantes, mas especial e muito proveitosa, o professor Gustavo trabalhou com uma oficina voltada ao ENEM. Ele esmiuçou uma única questão e deu excelentes dicas de como resolver as questões de Filosofia -- pra poder ir para a prova sem medo! Seguindo a tradição dos sinais na hora da foto, essa imagem conta com as palmas das mãos abertas, mostrando que todos os homens são iguais!


Passamos aqui para, além de mostrar essas fotos do nosso trabalho, avisar à todos que teremos o SIMULADO DO ENEM e a tradicional FEIRA DE PROFISSÕES! Fiquem atentos! Procurem seus professores e busquem informações sobre inscrições, datas e horários!


terça-feira, 14 de maio de 2019

PARALISAÇÃO DIA 15 DE MAIO DE 2019

No dia 15 de Maio de 2019 a equipe de Filosofia irá aderir à paralisação contra os cortes de verbas na educação e contra a Reforma da Previdência. Mas afinal, o que está acontecendo?
O governo Bolsonaro congelou grande parte do orçamento destinado à educação. Esses valores seriam utilizados para a implementação de novas escolas, infraestrutura escolar, reformas, programas de formação dos professores, bolsas de estudo e programas de pós graduação.
Esses cortes estão sendo justificados pelo governo como uma mudança de foco: tirar dinheiro das universidades públicas para colocar na educação básica. No entanto, o que foi visto é que esses cortes atingiram também a educação básica (creches, escolas de Ensino Fundamental e Médio). Ou seja, em verdade, o que aconteceu foi um ataque ao direito de escolarização e à qualidade do ensino.
Como é sabido, a Educação é um processo que leva à autonomia. Isso significa que é através do processo de escolarização que conseguimos o acesso à cultura humana acumulada historicamente e a partir dele desenvolvemos uma capacidade de crítica e reflexão sobre nós e o mundo em que estamos inseridos. Indivíduos que ficam fora desse processo são mais facilmente manipulados e controlados, ficam à mercê da vontade do poder estabelecido.
Sócrates, filósofo grego do período Clássico, no exercício de seu pensamento, passou a incomodar os políticos de seu tempo. Utilizando apenas perguntas, mostrava que de fato eles não sabiam nada e que eram mantidos apenas pela aparência de saber. Por essa razão foi condenado à morte.
Os exemplos históricos das lutas pela Justiça, Liberdade, Igualdade, direito à Educação e à vida digna são inúmeros. Posicionar-se é extremamente necessário para promover mudanças nesse cenário e garantir os direitos conquistados anteriormente. Pensar é perigoso, pensar é um ato de coragem.

terça-feira, 16 de abril de 2019

A educação em xeque

Como diria Caetano Veloso, "é preciso estar atento e forte"! O Brasil vem passando por uma série de investidas políticas que tem objetivos -- no mínimo -- duvidosos. Uma vez que a tarefa da Filosofia é refletir sobre o homem e o mundo em que ele está inserido, é necessário pensar sobre como essas alterações propostas podem afetar nosso cotidiano. A Educação é um dos tópicos que pode passar por mudanças. Que tal refletir, com um humor ácido, sobre isso? Seguem dois links: um deles de um programa do Gregorio Duvivier, que trata e explicita as reformas que o atual governo pretende realizar; o outro, da canção citada, pela maravilhosa voz e interpretação de Gal Costa, em 1969.
Boa reflexão!

Greg News - Educação

Gal Costa - Divino Maravilhoso

terça-feira, 2 de abril de 2019

FILOSOFIA E FELICIDADE


FINALIDADE ÚLTIMA DA FILOSOFIA

Em sua origem histórica, a relação da filosofia com a felicidade era fundamental, pois a vida boa seria a finalidade última da investigação filosófica. Para que vocês entendam bem o que nós professores de filosofia queremos dizer com “finalidade última” de uma ação, observe a seguinte sequência de perguntas:
·      *   Filosofar pra quê?
Para pensar melhor sobre tudo: os fatos, as pessoas, a vida.
·     *     Pensar melhor sobre tudo o quê?
Para encontrar soluções aos problemas da existência – a minha e a de outras pessoas.
·    *      Encontrar essas soluções serve para quê?
Para ter menos problemas, ficar mais tranquilo e viver melhor.
·     *  Viver melhor para quê?
Para me sentir bem, em paz comigo mesmo e com o mundo.
·      *   Sentir-se assim para quê?
Para ser feliz.
·        *  Ser feliz para quê?
Não sei. Talvez para deixar as pessoas que me cercam felizes também.
·         * Deixá-las felizes para quê?
Para que eu fique feliz com a felicidade delas.

Vemos que, no final, as respostas começam a ser circulares. Voltam sempre ao mesmo ponto, ou seja, à ideia desse sentimento de bem-estar, de satisfação consigo mesmo e com a vida, ligada também à sensação de plenitude, de já ter tudo e não precisar de mais nada. Essa é uma boa descrição da felicidade.
Portanto, finalidade última é aquela que está por detrás de todas as finalidades mais imediatas e conscientes de uma ação. Geralmente inconsciente, ela é o motivo fundamental de uma conduta.


ANALISANDO UMA SITUAÇÃO FILOSÓFICA II


O SOLDADO E O FILÓSOFO
Em uma manhã ensolarada da antiga Atenas, a população desenvolvia tranquilamente seus afazeres.
De repente, um homem cruza a praça correndo, e logo se ouvem gritos desesperados:
– Pega ladrão! Pega ladrão!
Um soldado imediatamente se lança em disparada atrás do sujeito. Sócrates, por sua vez, pergunta:
– O que é um ladrão?

ANALISANDO A SITUAÇÃO
·        *  Onde e quando ocorre o episódio relatado? Quais são seus personagens?
Ocorre em Atenas, cidade-Estado da antiguidade grega, em algum momento da vida de Sócrates (c. 469-399 a.C.), filósofo que é um dos personagens dessa cena. Os outros dois personagens são um soldado e um ladrão.
·        *  A historieta pode ser dividida em dois momentos. Quais são eles?
Veja que há um antes e um depois na narrativa. Primeiramente, temos a vida nesse local de Atenas seguindo seu fluxo normal, cotidiano, automático e transparente. Então entra em cena o ladrão e se produz uma quebra, que dá origem às reações do soldado e de Sócrates.
·       *   Como reage o soldado? E Sócrates?
O soldado tem uma atitude totalmente distinta da de Sócrates. Ele não coloca em dúvida o sentido do que vê e ouve, nem a conduta que deve ter. Sua atitude é a de partir imediatamente para a ação. O mesmo não ocorre com Sócrates: a quebra gera nele a dúvida. E, com a pergunta “o que é um ladrão?”, ele entra em reflexão.
·        *  O que essa historieta pretende ilustrar?
Podemos dizer que a historieta ilustra, de maneira caricatural, as funções sociais do soldado e do filósofo. O soldado deve manter a ordem e proteger a cidade e sua população. Assim, ele reagiu conforme seu dever e sua função (ou “natureza”, como entendiam os gregos). o filósofo, por sua vez, é aquele que busca a sabedoria e, para tanto, não pode simplesmente seguir o que pensa e diz a maioria das pessoas (no caso, criticar e repudiar irrefletidamente o ladrão) e o que faz o soldado (persegui-lo e prendê-lo). Por isso, a reação de Sócrates é cautelosa, ponderada, e ilustra a maneira de proceder do filósofo: questionando, procura “des-cobrir” algo que seja importante para maior compreensão das coisas.
·      *    Que objeções podemos fazer às atitudes de cada um?
Talvez possamos dizer que o filósofo não pode duvidar o tempo todo: ele precisa alcançar algumas certezas que lhe permitam também agir ou propor ações. De modo semelhante, o soldado não pode somente obedecer ordens, comandos: ele também precisa refletir antes de agir, senão é capaz de realizar ações injustas. Assim, podemos concluir que ação e reflexão se complementam. Praticadas no momento oportuno e de forma equilibrada, contribuem para o bem-estar do indivíduo e da sociedade.
COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2016. ( Texto adaptado).

quinta-feira, 21 de março de 2019

ANALISANDO UMA SITUAÇÃO FILOSÓFICA I

O MÉDICO E O ÍNDIO


Conta-se a seguinte experiência, vivida anos atrás, por um grande médico paulista, filho de imigrantes italianos, enquanto trabalhava entre os índios xavantes, no Mato Grosso.
Em uma tarde tórrida dessa região central do Brasil, o médico saiu para caminhar com um dos indígenas, Rupawe, e decidiram refrescar-se no rio das Garças. Depois de nadarem por quase uma hora, sentaram-se para descansar e admirar a paisagem à sua volta. A agradável sensação de brisa pareceu despertar no médico pensamentos sutis, resultando neste curto diálogo:
-Você é feliz Rupawe?
-Sim, respondeu prontamente o índio.
- E você sabe o que é felicidade?
- Não.

ANALISANDO A SITUAÇÃO FILOSOFICAMENTE:

* Quem são os personagens dessa situação?
R: Um médico paulista e um índio xavante do Mato Grosso.

* Qual deles passava por uma experiência diferente em seu cotidiano?
R: O médico pois: trabalhava em um lugar estranho para ele, convivia com um grupo social com uma cultura distinta, realizava atividades que não poderia realizar em uma metrópole.

* O que essa experiência parece ter causado nesse personagem?
R: O médico começou a pensar sobre o seu cotidiano e a do índio. Se o índio era feliz, se ele mesmo era feliz e no que consistia a felicidade.

* Que problema filosófico essa conversação inspira?
R: O problema da felicidade.

* A narrativa apresenta alguma resposta para esse problema?
R: Não, o índio sabe que é feliz, mas não consegue explicar o que é felicidade.

EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA

Dois processos básicos marcam, de modo geral, a experiência filosófica: o estranhamento e o questionamento.

ESTRANHAMENTO/DESLOUCAMENTO

É o primeiro passo da experiência filosófica. Quando uma pessoa vive uma circunstância de deslocamento ou estranhamento, experimenta uma quebra ou interrupção no fluir normal de sua vida . Detém-se, então, para pensar ou observar algo que antes não via, ou que vivia de forma automática, sem se dar conta, sem atenção, sem se questionar.

QUESTIONAMENTO/INDAGAÇÃO

É o segundo passo da experiência filosófica. Após viver o estranhamento, a pessoa inicia um processo de questionamento (interno e externo) sobre o tema que lhe chamou a atenção.

RESPOSTA FILOSÓFICA

O terceiro passo é para que haja uma experiência filosófica de fato. Após uma reflexão serena e profunda, elaboramos uma resposta para os questionamentos e indagações, que constituirá um discurso, isto é, a enunciação de um raciocínio, no qual, as ideias deverão ser ordenadas de maneira a expressar um entendimento sobre o problema e, na medida do possível, encontrar uma "solução" para ele.

COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2016. (Texto adaptado).

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

FILOSOFIA: nem dogmatismo, nem ceticismo

Dogmatikós em grego significa "que se funda em princípios" ou "é relativo a uma doutrina".
Dogma é ponto fundamental e indiscutível de uma doutrina religiosa. Na religião cristã, por exemplo, há o dogma da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), a qual não deve ser confundida com a existência de três deuses, pois se trata só de um. Deus é uno e trino. Não importa se a razão não consegue entender, já que é um princípio aceito pela fé e o seu fundamento é a revelação divina.
Quando transpomos essa ideia de dogma para áreas estranhas à religião, ela passa a ser prejudicial às pessoas, que, uma vez de posse de uma verdade, fixa-se nela e abdica de continuar a busca. O mundo muda, os acontecimentos se sucedem e o ser humano dogmático permanece petrificado nos conhecimentos dados de uma vez por todas. Refratário ao diálogo, teme o novo e não raro se torna intransigente e prepotente. Disse Nietzsche, filósofo alemão do século XIX que as "convicções são prisões". Quando o dogmático resolve agir, o fanatismo é inevitável. Em nome do dogma da raça ariana, Hitler cometeu o genocídio dos judeus nos campos de concentração.
O filósofo e político brasileiro Roland Corbisier (1914-2005), explicitava que o "dogmatismo tem assumido um caráter principalmente ideológico e político. Convertendo-se em ideologia, a filosofia política se converte em doutrina oficial do Estado, ortodoxia a ser defendida pela censura e pelo aparelho repressivo, policial e militar."
Skeptikós em grego significa "que observa", "que considera". O cético tanto observa e tanto considera, que conclui pela impossibilidade do conhecimento. Confrontando as diversas filosofias, percebe que são diferentes e às vezes contraditórias, concluindo que é impossível aderir a qualquer uma delas.
Enquanto o dogmático se pega à certeza de uma doutrina, o cético conclui pela impossibilidade de toda a certeza e, neste sentido, considera inútil esta busca infrutífera que não leva a lugar nenhum.
Comparando essas duas posições antagônicas, podemos ver que elas tem algo em comum, ou seja, a visão imobilista do mundo: o dogmático atingiu uma certeza e nela permanece; o cético anseia pela certeza e decide que ela é inalcançável. Mas a filosofia é movimento, pois o mundo é movimento. A certeza e a sua negação são apenas dois momentos ( a tese e a antítese) que serão superados pela síntese, a qual, por sua vez, será nova tese, e assim por diante. A filosofia é a procura da verdade, não a sua posse. como dizia Jaspers, filósofo alemão, concluindo que "fazer filosofia é estar a caminho; as perguntas em filosofia são mais essenciais que as respostas e cada resposta transforma-se numa nova pergunta".

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

SÓCRATES


Lembremos a figura de Sócrates. Viveu em Atenas no século V a.C. Dizem que era um homem feio, mas, quando falava, era dono de um estranho fascínio. Procurado por jovens, passava horas discutindo na praça pública. Interpelava os transeuntes, dizendo-se ignorante, e fazia perguntas aos que julgavam entender determinado assunto. Colocava o interlocutor em tal situação, que não havia saída senão reconhecer a própria ignorância. Com isso Sócrates conseguiu rancorosos inimigos. Mas também alguns discípulos. O interessante é que a segunda parte do seu método, que se seguia à destruição da ilusão do conhecimento, nem sempre levava de fato a uma conclusão efetiva. Sabemos disso não pelo próprio Sócrates, que nunca escreveu, mas por seus discípulos, sobretudo Platão e Xenofonte.
Afinal, acusado de corromper a mocidade e ser ímpio para com os deuses da cidades, Sócrates foi condenado à morte. A história da sua condenação, defesa e morte é contada no diálogo de Platão Apologia de Sócrates. As discussões havidas durante sua prisão são relatadas no Fédon, também de Platão, e versam sobre a imortalidade da alma.
A partir do que foi relatado, podemos fazer algumas observações:

  • Sócrates não está em seu "gabinete" contemplando o "próprio umbigo", mas está na praça pública.
  • A relação que ele estabelece com as pessoas não é puramente  intelectual, nem alheia às emoções.
  • O seu conhecimento não é livresco, mas vivo e em processo de se fazer; o conteúdo é a experiência cotidiana.
  • Guia-se pelo princípio de que nada sabe e, desta perplexidade primeira, inicia a interrogação e o questionamento do que é familiar.
  • Ao criticar o saber dogmático, não quer dizer que ele próprio é detentor de um saber. Desperta as consciências adormecidas, mas ele não é um "farol" que ilumina; o caminho novo deve ser construído pela discussão, que é intersubjetiva, e pela busca criativa das soluções.
  • Portanto, ele é "subversivo" porque "desnorteia", perturba a "ordem" do conhecer e do fazer e, portanto, deve morrer.
Se fizermos um paralelo entre Sócrates e a própria filosofia, chegaremos a idêntica conclusão: o lugar da filosofia é na praça pública, daí a sua vocação política. Por ser alteradora da ordem, é perturbadora, é incômoda e é sempre "expulsa da cidade": as pessoas se riem do filósofo, consideram-no "inútil". Por via das dúvidas, o amordaçam. Cortam o "mal" pela raiz: até retiram a filosofia dos cursos secundários... Mas há outras formas de "matar" a filosofia, como quando a tornamos pensamento dogmático e discurso do poder, ou ainda, quando cinicamente reabilitamos Sócrates morto, já que então se tornou inofensivo.


O QUE É FILOSOFIA?

* FILOSOFIA – Etimologia

Os gregos antigos tinham primeiramente uma consciência mítica, cuja principal manifestação dessa consciência foram com os poemas de Homero e Hesíodo.
Quando se deu a passagem do mundo mítico para a consciência racional, apareceram os primeiros sábios, sophos, como se diz em grego. Um deles, chamado Pitágoras (séc. VI a.C.), também famoso matemático, usou pela primeira vez a palavra filosofia (philos-sophia), que significa “amor à sabedoria”. É importante observar que a própria etimologia mostra que a filosofia não é puro logos, pura razão: ela é a procura amorosa da verdade.

* A FILOSOFIA COMO UMA FORMA DE CONHECIMENTO
A filosofia não é uma doutrina, não é um saber acabado, com um determinado conteúdo, não é um conjunto de conhecimentos estabelecidos de uma vez por todas. A filosofia é um tipo de conhecimento diferente, que engloba um pensar que não é permanente, um pensar cheio de atitude que faz as pessoas questionarem todos os saberes instituídos. Nesse sentido, a filosofia não trata de um saber abstrato, à margem da vida. O próprio tecido do seu pensar é a trama dos acontecimentos, é o cotidiano.



INÍCIO DO ANO LETIVO 2019

ALUNOS E ALUNAS, ESTAMOS DE VOLTA E AGUARDAMOS ANSIOSAMENTE O SEU RETORNO!

HORÁRIO DE FILOSOFIA 2019:

MANHÃ: 2ª a 6ª  das 8h - 12h.
TARDE: 2ª, 3ª, 4ª e 6ª das 13h - 18h.
NOITE: 2ª a 6ª das 19h - 22h.